segunda-feira, 28 de maio de 2012

ROLAND GARROS VALE SOBERANIA PARA NADAL E DJOKOVIC



Espanhol pode se tornar o maior de Paris. Já o sérvio busca único título de Grand Slam que falta na carreira.

Teve início nesta segunda o Grand Slam de Roland Garros, em Paris. Sem novidades, Novak Djokovic e Rafael Nadal despontam como principais favoritos ao título do torneio. Não me esqueci do melhor de todos os tempos, Roger Federer, que também está no páreo, mas com menores chances.

Vamos a Nadal e Djokovic
Invencível até o início do ano, Djoko chega a Paris cercado de incertezas. As recentes derrotas para Nadal deixaram no ar uma dúvida no público que acompanha o sérvio e gosta de tênis. O jogo agressivo e vibrante de Djokovic, pontos fortes do tenista, não foram vistos nos últimos torneios. O que vi foi um tenista cabisbaixo e complacente com a derrota. Muitos vão falar da morte de seu avô, fato que visivelmente o abalou. Concordo até certo ponto, mas isto não pode servir de desculpa para os fracos jogos. Seja na derrota para Tipsarevic, em Madri, ou para Nadal, em Monte Carlo e Roma.

Djokovic ainda é sem dúvida o melhor do mundo na atualidade, mas terá de suar a camisa no piso de Nadal. Se não bastassem os últimos resultados negativos, outro ponto que aumenta a responsabilidade do sérvio em Paris é o fato de o tenista nunca ter vencido a competição. Falta apenas o título de Roland Garros para Djokovic entrar na seleta lista das lendas que conquistaram os quatro (Austrália Open, Roland Garros, Wimbledon e US Open) Grand Slams. Uma vitória na França trará de volta toda confiança do tenista, o que será péssimo aos seus adversários.

Depois de sete derrotas consecutivas para Djokovic, Nadal encerrou o jejum em Monte Carlo. O título em questão acendeu a chama que estava apagada e fez de Nadal o maior vencedor de Masters com 21 títulos, superando Federer com 20. O espanhol entra em Roland Garros revigorado, cheio de esperanças e com recordes a serem batidos. Caso vença o torneio, o tenista chegará ao heptacampeonato e se tornará o maior de todos do torneio da França.

Nem só de alegrias vive o espanhol. Apesar do favoritismo no saibro, Nadal terá de superar os problemas físicos - o maior deles as dores no joelho -, e até a torcida local, que não é adepta ao seu jogo. Questões políticas (França x Espanha) e o fato de torcerem por uma rotatividade de campeões são algumas das razões para os franceses não “gostarem” de Nadal.

Roger Federer
Dos favoritos, Federer é o único que chega à França sem responsabilidade, mas ao mesmo tempo louco para estragar a ensaiada final entre o sérvio e o espanhol. O suíço pode entrar para o seleto grupo dos tenistas acima de 30 anos que conquistaram um Grand Slam.

Serão duas semanas de alto nível de tênis. Aproveitem!

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