sábado, 18 de dezembro de 2010

INTER DE MILÃO NÃO DÁ SOPA PARA O AZAR, VENCE MAZEMBE E É CAMPEÃO DO MUNDIAL DE CLUBES

Jogadores da Inter de Milão comemoram o título do Mundial
E o previsto aconteceu. Com o ditado popular “Um raio não cai duas vezes no mesmo lugar” na mão, a Inter de Milão goleou o “Todo Poderoso” Mazembe por 3 a 0, na final do Mundial de clubes, realizado em Abu Dhabi. Com o título, os italianos fecham uma temporada de ouro, com a taça erguida quase todos os torneios que disputou: Liga dos Campeões, Copa da Itália, Campeonato Italiano e Mundial de clubes. A perda do caneco em 2010/2011 fica por conta da Supercopa, em que foi derrotada no início de agosto pelo campeão da Liga Europa, Atlético de Madrid.

Com os brasileiros Julio César, Maicon, Lúcio e Thiago Motta, o técnico da Inter, Rafa Benitez, tratou logo de decidir a partida no início de jogo. Escalou três atacantes (Eto’o, Milito e Pandev), com o camaronês um pouco recuado e jogando pela esquerda, municiando os seus companheiros. A equipe italiana fez marcação no campo adversário e abriu o placar no com Pandev. O gol jogou um balde de água fria no esquema tático defensivo implantado pelos africanos, que se arriscava nos contra-ataques. Ainda na primeira etapa, o melhor jogador do torneio, Samuel Eto’o ampliou.

Sem muitas dificuldades, a Inter controlou o jogo no segundo tempo, trocando passes e fazendo o tempo correr. Já no final fez o terceiro com o francês Biabiany, após ótimo passe do servo Stankovic.

Internacional fica com o terceiro lugar

Já o Internacional, que decepcionou os mais de 10 mil torcedores que foram ver a derrota da equipe na semifinal contra o Mazembe (2 a 0), puderam pelo menos ver o colorado vencer a disputa pelo terceiro lugar. Sem dar chances à equipe sul-coreana Seongnam, o Inter venceu por 4 a 2, com gols dois gols de Alecsandro, um de Tinga e de D'Alessandro . O colombiano Molina descontou duas vezes para o Seongman.

Agora, os Colorados começam a se preparar para a temporada 2011. Após boatos da eminente saída do técnico Celso Roth, os dirigentes da equipe começam a rever tal posição. Tudo porque não há técnico “gabaritado” disponível no mercado. Apesar do apoio, o treinador colorado deve ser recebido no aeroporto de Porto Alegre com os protestos dos torcedores.

Alecsandro festeja um de seus gols contra o Seongnam
Os dirigentes do clube pretendem fazer uma reformulação no elenco. Principais jogadores criticados pela torcida, Alecsandro e Renan têm seus futuros indefinidos. A principio, o goleiro deve permanecer no Beira-Rio. Já o atacante, que não tem o apoio de grande parte da torcida, deve ser envolvido em uma troca com outro clube. O volante Guiñazu tem proposta do Boca Juniors e São Paulo. No entanto, para tirar o argentino, os clubes terão que desembolsar uma boa quantia em dinheiro. O atacante Edu é outro que está de malas prontas para sair de Porto Alegre. Com um alto salário e sem agradar a torcida, o jogador, que chegou com status de goleador, é nome certo fora do Beira-Rio.

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

CESAR CIELO: UM MONSTRO DAS PISCINAS

Cesar Cielo volta ao lugar mais alto do pódio

 O ritual tem sido o mesmo desde as Olimpíadas de Pequim em 2008. No lugar mais alto do pódio, César Cielo se emociona a cada conquista de medalha de ouro como se fosse à primeira na carreira. E hoje não foi diferente na Copa do Mundo em Dubai. Ao ouvir o hino brasileiro, se derramou em lágrimas. Todo trabalho realizado em um cansativo ano, o apoio da família e as dificuldades enfrentadas devem ter passado pela cabeça do nadador.



Cesão estava concentrado na prova de hoje como nunca. Sabia que não poderia falhar e decepcionar a torcida brasileira. A derrota na prova dos 50m e 100m no Pan-Pacífico deste ano foi uma dura queda ao nadador. Na época, pensou em mudar de treinador, trocar de país e etc. Precisava justificar algo. Fez o simples, “baixou a bola”, se concentrou e trabalhou os meses restantes para o início do Mundial em Dubai.

Ele voltou a ser o que era. Antes da prova, deu vários tapas em seu corpo, conforme faz todo campeonato. Com um olhar fixo, pensou no que viria para frente. Melhor em toda a fase eliminatória, fez o óbvio. Nadou como sempre. Chegou perto do recorde mundial, que no momento pouco importava. Precisava da redenção. Ao pular na piscina, logo nas primeiras braçadas se distanciou do rival francês. Na virada dos 25m, já acumulava certa vantagem, e como sempre, tentou nadar o mais rápido possível. O recorde não veio, mas o ouro sim! O orgulho que o povo brasileiro tem com esse nadador não é à toa. Ele é pura determinação. Que venham outros Cielos, sejam na natação ou no basquete, atletismo, vôlei e etc.

AULA DE ARBITRAGEM NA NFL

O futebol americano é novo para mim. Após quase três anos resistindo a este esporte, finalmente resolvi conhecê-lo. Mesmo com várias regras, acho que consegui entender um pouco. Hoje, pela primeira vez, comento um jogo da NFL. Aos especialistas, peço desculpas caso alguma informação esteja errada. Na madrugada de hoje o San Diego Chargers enfrentou em casa o San Francisco 49ers. Duas equipes que precisavam da vitória para continuar sonhando com uma vaga nos playoffs. O jogo foi fácil para o Chargers, que fez 34 a 7. 

Sobre o jogo, fiquei impressionado com duas coisas: A primeira, como a utilização da tecnologia pode ajudar a arbitragem ao validar ou não uma jogada, ou então um ponto. Penso em como este recurso seria benéfico ao futebol. O que clubes e torcedores sofrem quando veem o juiz não marcar um gol em que a bola entrou (passou da linha), pois não conseguiu ver, no futebol americano isso não acontece. Pelo contrário, a arbitragem é limpa e dificilmente comete equívocos.


Durante o jogo, logo no final do primeiro quarto, o quarter-back do San Francisco, A. Smith, em sua quarta descida para tentar o touchdown (TD), foi para cima da defesa adversária e se jogou no objeto laranja que delimita a área do TD. O que parecia mais uma jogada válida e seis pontos na bagagem, os árbitros reviram o lance e anularam o TD. Tudo porque o jogador, com o seu joelho (encostado no chão), estava fora de campo. Imagino que se fosse utilizado este recurso no futebol quantos erros não poderiam ser evitados? Não é preciso ir longe. Quem não se lembra do gol de Frank Lampard, da Inglaterra, na Copa do Mundo contra a Alemanha, em que chutou de fora da área? A bola entrou, porém o árbitro não viu e não anotou o tento. Se tivéssemos a tecnologia, o gol poderia ser validado e consequentemente a partida poderia ser outra. O mesmo digo para vários outros lances. Os torcedores que pagam ingressos abusivos, dirigentes que investem em caras contratações e os próprios jogadores que treinam durante um ano inteiro não podem ser prejudicados por um erro crasso. Fica aí uma reflexão.

Outro ponto foi à questão da disciplina. Já vi diversas vezes jogadores de futebol “peitando”, “dando cartão amarelo” e xingando juízes. E o que os árbitros fazem? Nada! Mas, no futebol americano e, principalmente na NFL, isso não acontece. A arbitragem pune independentemente de cor de camisa ou pressão de torcida. Hoje, após uma jogada, dois jogadores do Chargers e 49ers se estranharam. Um juiz tentou apartar a confusão e levou um empurrão de Smith, camisa 97 do San Francisco. O juiz não gostou e puxou o pano amarelo, dando falta (flag) contra o time visitante. A comissão de arbitragem se reuniu e pasmem, expulsou o jogador. Para mim, que nunca tinha visto aquilo, fiquei espantado. Agora, para o narrador do Bandsports, Ivan Zimmerman, não! Na NFL, qualquer atitude contrária ao árbitro é digna de punição, desde perda de jargas à expulsão. Pense se a moda pega no futebol? Teríamos várias expulsões em um único jogo. A sorte é que jogadores como Edmundo, Neto, Marcelinho Carioca, Viola, Rincón e Júnior Baiano já pararam. Senão, o cartão vermelho iria rolar solto.

Aos que se interessam pela NFL, abaixo segue um vídeo com o resumo do jogo:
http://www.nfl.com/gamecenter/2010121600/2010/REG15/49ers@chargers/watch?module=HP_cp2

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

EM DEZ/JAN O TORCEDOR ACREDITA ATÉ EM PAPAI NOEL

Adriano em jogo pela Inter de Milã
O camisa 10 pela seleçã
Os meses de dezembro e janeiro movimentam o mercado do futebol como nunca. É o período das especulações e que os jornais se aproveitam para vender mais. Manchetes são colocadas sem qualquer apuração: “Adriano entre Palmeiras e Corinthians”, “Alex à caminho do São Paulo”, “Ronaldinho Gaúcho negocia com o Verdão” e “Tiago Neves é alvo de Fla-Flu”. No mesmo barco, dirigentes e empresários se descabelam para tentar colocar jogadores em determinados clubes. Leilões e muito boato. Ligações, tentativa de troca de jogadores, tudo é válido.

Nesta janela de transferências a bola da vez é o atacante Adriano. Contratado em agosto pela Roma (ITA), o Imperador tem sua volta especulada no Brasil. Os eternos rivais paulistas, Corinthians e Palmeiras disputam o jogador. Salários até já foram divulgados na mídia: R$ 400, 450 e 500 mil. Tudo para atrair o camisa 9. Os clubes procuram a todo custo contratá-lo, mas se esquecem dos problemas que Adriano tem causado. Ninguém discute a qualidade do jogador, que todos sabem que ele tem, e sim a sua falta de comprometimento. Quando observo as especulações sobre o jogador, penso em uma criança que brigou com colegas de classe e pediu para a mãe que a mude de escola. Poxa, por mais dificuldades que o Imperador já tenha passado, como a morte de seu pai, que o afetou bastante, uma hora é preciso pensar no que quer fazer da vida. Alô, Adriano, acorda pra vida! O empresário Gilmar Rinaldi e os clubes também precisam parar de mimá-lo.

E quem sofre com tudo isso? Os torcedores. Aqueles mesmos que pagam ingressos caros e estão em estádio desconfortáveis, seja sob sol ou chuva, choram e lamentam por uma derrota do clube, ou então explodem de alegrias com as vitórias. Jogadores e dirigentes precisam ter mais cuidado ao falar sobre contratações. É muita falta de respeito com o torcedor.


A dúvida que fica é até que ponto times como estes vão realmente atrás de jogadores consagrados, fato que ilude a torcida e consequentemente a faz esquecer o ano péssimo que os clubes tiveram. No ano do centenário, o Timão focou todo o seu projeto na Taça Libertadores, no entanto, mesmo com Ronaldo, Roberto Carlos e companhia, não foi páreo para o Flamengo, de Adriano. No Brasileirão, de primeiro colocado faltando três rodadas para acabar o campeonato, terminou na terceira colocação, o que fez a equipe cair na pré-Libertadores. Já o Palmeiras, mal das finanças há um bom tempo, trouxe seus ídolos, Felipão, Kleber e Valdivia, de olho na Copa Sul-Americana. Relembrando os vexames memoráveis na Copa do Brasil, diante de Atlético-GO, Santo André, Ipatinga e Asa, o Verdão foi derrotado em pleno Pacaembu para o rebaixado Goiás na semifinal.

Pois é torcedor. Não se iluda com Ronaldinhos Gaúchos, Messis, Cristianos Ronaldos e Adrianos. Enquanto você sonha com craques, pode acordar com Everton Santos, Wallace, Morais e Willian.

PIERCE DECIDE E BOSTON VENCE KNICKS EM JOGAÇO

Um dos times mais amados de basquete dos EUA, o New York Knicks recebeu na noite de ontem o “papa títulos” da NBA, Boston Celtics (tem ao todo 17 conquistas). No ginásio Madson Square Garden, aquele mesmo que em a cantora brasileira Ivete Sangalo gravou seu último DVD, a partida foi digna de playoff. De camarote, Spike Lee viu sua equipe perder o jogo por 118 a 116 para o Celtics, com direito a cesta de Paul Pierce a 0.4 do fim do jogo, dando a vitória ao time de Rondon, Allen, Garnett e companhia.


  Stoudemire (NYK) tenta interceptar a cesta de Garnett (BC)
Com direito a provocações, jogadas espetaculares e pontos até o estouro do cronômetro, o duelo entre a equipe que não perdia a nove partidas (NYK) contra a que venceu os últimos onze jogos (BC) não poderia ser diferente. Com um ataque rápido e eficiente, o Knicks ficou todo o tempo à frente do placar. Stoudemire liderou a equipe nova-iorquina com 39 pontos, seguido de Felton com 26 pontos. Por falar no amador, o jogador protagonizou uma cesta espetacular logo no final do segundo quarto. Felton recebeu a bola e rapidamente chutou a dois metros da linha dos três pontos. Fantástico! Como diz o narrador da ESPN, Everaldo Marques, Bingoo!

Os Knicks lideraram ainda no terceiro quarto. Apenas no último período, a 2 min para acabar o jogo que o Boston igualou o placar, numa bola de três do armador Ray Allen, que anotou 26 pontos ao final do duelo.

Após a cesta de Pierce faltando menos de um segundo para acabar, o New York teve a chance de passar a frente com Stoudemire. O ótimo pivô até conseguiu uma cesta de três, o que calaria Paul Pierce, que saiu logo depois de anotar seus dois pontos provocando os torcedores rivais. No entanto, para alívio do técnico do Boston, Dr. Rivers, o trio de arbitragem considerou que o jogador nova-iorquino tinha “chutado” a bola após o estouro do cronômetro. Fim de papo. A derrota em casa freia o ímpeto dos Knicks, enquanto o Boston Celtics segue em arrancada fantástica na NBA.

Aos que não viram os lances da partida, segue abaixo um link com as melhores jogadas:
http://www.nba.com/games/20101215/BOSNYK/gameinfo.html?nav=scoreboardhome

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

DENVER FAZ O DEVER DE CASA E BATE O MAGIC


CA, melhor jogador da partida, vai para a enterrada/Divulgação
Ontem, como de costume, assisti a mais uma partida da NBA. Era o duelo de dois donos de garrafão: Nenê, pelo Denver Nuggets, e o super-man Dwight Howard, pelo Orlando Magic. Fazia tempo que não observava o brasileiro Nenê, que a cada ano vem subindo de produção. A minha impressão não foi à toa. Nenê fez um duplo-duplo (10 pontos e 10 rebotes). Já Howard, sempre regular e um monstro em quadra, anotou 21 pontos e pegou 14 rebotes. A estrela da noite foi o ala de Denver, Carmelo AntHony, que mesmo insatisfeito na equipe (há rumores que o jogador deve se transferir para o New York Knicks), fez 35 pontos e pegou 11 rebotes. O Denver, equipe da casa, fez valer o mando de quadra e bateu o Magic por 111 a 94.

Mas não foi o jogo em si que me chamou a atenção, e sim o fraco desempenho do ala Vince Carter, do Magic. O camisa 15 sempre foi uma das minhas referências na NBA, junto com Kobe Bryant, do Lakers. Cresci vendo Carter fazer cestas e arremessos incríveis, além de enterradas acrobáticas, no Toronto Raptors. Porém, ontem vi um jogador “desencanado” e sem brio. Fez algumas cestas importantes, porém, displicente, errou vários arremessos, incluindo um “air-ball”. Não sei se pelo fato de ele estar voltando de contusão sua movimentação está assim. Ele precisa voltar a render!

Outra questão que me chamou a atenção foi à marcação exagerada e excessiva de faltas dos árbitros. Tudo bem que no ano passado tivemos os jogadores “apitando” os jogos. Porém, agora está muito chato. A NBA, que sempre pregou o contato físico e a disputa acirrada pela bola entre os jogadores, está caindo numa velha contradição. Concordo que em certas situações o juiz precisa ser rigoroso, no entanto, sem abuso de poder. O que vi na madrugada de terça-feira foi uma reclamação, como outra qualquer, de Vince Carter e uma falta técnica contra o jogador do Magic. O que mais me estranhou depois foi à forma com que o juiz o tratou. Por incrível que pareça, conversou normalmente com o atleta. Então, o árbitro se utiliza de seu autoritarismo e marca falta técnica absurda por uma simples reclamação do jogador e depois, como quem não quer nada, escuta a reclamação do atleta? Algo está errado. Se for para marcar falta, que marque duas vezes, poxa. Ah, me esqueci. Duas faltas técnicas eliminam o jogador da partida (será isso o medo de tirar um jogador de quadra?). em outro lance, Nenê também foi advertido. Alguém precisa tomar uma atitude. Está ficando chato.

Creio que os magnatas da NBA precisam rever esse conceito. Nada exagerado é bom. No passado, com a ausência de faltas, e agora, com as excessivas marcações.

Bom, no link abaixo você pode acompanhar alguns lances da partida:
http://www.nba.com/games/20101214/ORLDEN/gameinfo.html?nav=scoreboardhome

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

RENOVAÇÃO COM A ADIDAS E ESPECULAÇÕES

Novo contrato

De acordo com o site IG, o Palmeiras praticamente acertou a renovação de contrato com a Adidas. Além de renovar até 2014, ano de seu centenário, o clube conseguiu um aumento considerável (R$ 16 milhões anuais), tornando-se a segunda equipe com maior patrocínio de material esportivo (a primeira é o Flamengo, que ganha R$ 20 milhões por ano da Olympikus). Ainda de segundo com a publicação, o Verdão deverá receber até o início do próximo ano R$ 13 milhões das chamadas "luvas", uma espécie de prêmio por ter renovado o contrato com a empresa de material esportivo. O dinheiro servirá para ajudar a pagar os direitos de imagens dos jogadores que estão atrasados e em futuras contratações. Além disso, o Palmeiras terá um aumento nos royalties mínimos que pagam pela quantidade de camisa vendida.

Reforços e especulações

Divulgação
Ronaldinho Gaúcho: O clube deve se reunir com Assis, irmão e empresário de Ronaldinho Gaúcho, ainda essa semana. A situação continua parada e a novela pode se arrastar por um bom tempo. Ainda hoje, um jornal internacional noticiou que o Los Angeles Galaxy, time do inglês David Beckham, estaria interessado no craque brasileiro, o que pode dificultar as negociações do jogador com o clube paulista. Para pagar o alto salário de Gaúcho (estima-se que o jogador poderá receber R$ 1,3 milhão por mês no Palmeiras), além de um plano forte de marketing, o Verdão espera fechar o patrocínio da manga da camisa. O valor pedido é de R$ 10 milhões. Apesar da desvalorização que a camisa sofreu, devido à eliminação na Copa Sul-Americana, dirigentes do clube acreditam que com a chegada do craque e toda a mídia que ele tem o valor poderá ser atingido.

 Maikon Leite: O Palmeiras segue tentando contratar o atacante, porém a situação agravou-se. O técnico do Santos, Adilson Batista, não deve abrir mão do jogador. Quer o atleta como reserva imediato de Neymar.

Rodholfo: O Palmeiras fez uma sondagem, porém se assustou com o valor pedido pelo Atlético-PR. Como Danilo está em baixa com a diretoria e pode ser negociado com um clube italiano, Felipão pediu uma peça de reposição.

Chico: O volante do Furacão segue em pauta no Palestra Itália. Com a concorrência do Real Betis (Espanha), o clube aguarda uma definição. Caso os espanhóis não fechem com o jogador, as chances de Chico desembarcar no Palestra Itália são grandes.

Jóbson: O clube tentou contratar o jogador, que já se declarou ser palmeirense, oferecendo Lincoln e Ewerthon. Porém o Botafogo quer dinheiro. O negócio esfriou.

Rafael Moura: O alto valor pedido pelo jogador e a concorrência com o Cruzeiro são os problemas para a contratação. Como o jogador foi bem durante a Copa Sul-Americana, seu passe está valorizado.

Por enquanto é isso. Muita especulação e nada definido!


PROCESSO ELEITORAL NO PALMEIRAS E SEGURO ARENA PALESTRA ITÁLIA

Nobre, Tirone e Palaia

As alamedas do Palestra Itália seguem pegando fogo com o processo eleitoral no clube. Enquanto a oposição, encabeçada por Arnaldo Tirone, que tem apoio irrestrito do ultrapassado ex-presidente Mustafá Contursi, continua trabalhando para conseguir mais votos de conselheiros, a situação segue indefinida. Até agora Salvador Hugo Palaia e Paulo Nobre não chegaram a um acordo e, por enquanto, os dois vão para o pleito do próximo mês disputar com Tirone. Caso isso realmente aconteça, as chances da oposição voltar ao poder são grandes. Segundo membros da chapa oposicionista, Tirone conta com cerca de 120 votos. Já a situação avalia que Palaia tem 40 e Nobre 80 votos.

Na última segunda-feira, Palaia e Nobre tiveram um almoço com o atual presidente do clube, Luiz Gonzaga Belluzzo, e uma solução ainda não foi acertada. Apesar do impasse, ficou definido que os dois continuam tocando as respectivas candidaturas, no entanto sem qualquer tipo de desrespeito. Belluzzo confia que um dos dois deve desistir antes da eleição, para a situação não perca. Muito provavelmente Palaia, que tem grande rejeição no clube.

Arena


O Palmeiras finalmente acertou o seguro da Arena Palestra Itália, que já há algum tempo causava certo conflito e discussão no clube. De acordo com o site La Nostra Casa, a empresa Tokio Marine, de origem japonesa, assinou com a construtora WTorre. O novo seguro colocará o Palmeiras, e não o Banco do Brasil (fiador), como principal beneficiário em caso de problemas durante as obras.

Também ficou definido que a WTorre não irá mais implodir as arquibancadas para evitar problemas burocráticos e não incomodar a vizinhança. As arquibancadas serão demolidas manualmente, sem atraso no cronograma já divulgado.

Abaixo, algumas imagens da demolição do Palestra Itália:
 
    Crédito: Blog Novo Palestra, 10 de dezembro de 2010

    Crédito: Blog Novo Palestra, 10 de dezembro de 2010














O "GIGANTE" APEQUENOU-SE

 Argentino não vai bem e Inter está fora do Mundial/VIPCOMM

Chamado de “gigante” pelos seus torcedores e que leva o nome de seu estádio (Gigante da Beira-Rio), o Internacional, de forma vexatória, sucumbiu ao “todo poderoso” Mazembe, do Congo.

Pior do que a fatídica eliminação na semifinal do Mundial foi a vergonha e irritação dos mais de cinco mil colorados que foram à Abu Dhabi ver o clube do coração ser eliminado. Um time em que seu elenco é considerado um dos melhores do país. Ser mandado de volta pra casa por uma fraca equipe africana é algo muito estranho. Longe de menosprezar o Mazembe, que com suas limitações, conseguiu marcar dois belos gols com Kabangu e Kaluyituka, e que, em minha opinião, tem a figura até agora mais importante do torneio, o irreverente goleiro Kidiaba, que fechou o gol no duelo de hoje e parece estar em casa com suas dancinhas esquisitas no gramado. Porém, com o elenco que tem e o investimento feito, uma eliminação precoce é algo no mínimo decepcionante.

Um dos esportes que têm resultados mais surpreendentes, o futebol e seus deuses mais uma vez aprontaram e deram o ar da graça. Levou melhor a equipe que teve mais vontade e soube aproveitar os erros do adversário. Apesar da pressão que levaram na primeira etapa, em nenhum momento os africanos pareceram nervosos. Souberam conter os ânimos.

Esbarrando no goleiro Kidiaba, o Internacional, a cada minuto, errava passes bobos e parecia um pouco desinteressado, por incrível que pareça, em uma semifinal de Mundial Interclube. Muitos toques de bola sem objetividade e chances desperdiçadas acarretaram em um duro golpe contra os colorados.

Muito se discutiu antes do Mundial quem seria o encarregado da meta colorada, porém uma discussão que a meu ver passou batida foi outra. O setor defensivo. Índio já há algum tempo mostra que a idade chegou. Sem preparo físico, evidente que uma tempestade iria acontecer. E aconteceu. Afobado, fez várias faltas, tomou cartão amarelo e em um lance de erro de posicionamento junto com seu companheiro de equipe, Bolívar, o Mazembe abriu o placar.

O que também chamou minha atenção foi o comportamento dos jogadores da equipe brasileira. A obrigação de estar na final pesou. Foram vários erros de passes bobos. A raça e garra de Guiñazu que tanto ajudou o Internacional não eram notadas no jogo. Jogadores nervosos e sem brio. Kleber, Wilson Matias, D’Alessandro e Alecsandro foram muito mal. Rafael Sóbis e Tinga, os melhores em campo, tentaram por diversas vezes e até criam boas jogadas coloradas. No entanto, o senhor técnico Celso Roth aprontou. Tirou os camisas 11 e 7, colocando dois jovens. Oscar, que até então praticamente não havia jogado, desculpem-me, não iria resolver o jogo. O talismã Giuliano até que tentou, mas o arqueiro Kidiaba não deixou.

Ao invés de tentar fazer algo diferente, colocar o time para frente, preferiu não se arriscar. Fez o feijão com arroz. Tirou os jogadores que estavam buscando o jogo. Agora sei o porquê torcedores de Grêmio, Vasco e Palmeiras o chamam de burro. Fez jus ao coro. O resultado, eliminação. Um time que muito se esperava, acabou engolido pela própria ansiedade de seus jogadores e pela falta de coragem de se treinador.