Hoje chegou ao fim mais uma passagem de Ariel Ortega pelo River Plate. Sua quarta estadia, talvez a última, no time do Monumental de Nuñez não poderia ser pior. Teve uma despedida melancólica. Se no Brasil acompanhamos o drama do jogador Jobson, pego no exame antidoping por uso de crack, os argentinos convivem com pesadelo do alcoolismo vivido pelo Burrito. O camisa 10 do River vive há anos com esse problema, o que ocasionou em diversas confusões, brigas e atrasos em treinos.
Em 2008, chegou a ser emprestado para um time da segunda divisão da Argentina para se recuperar de seus problemas. Foi reintegrado no segundo semestre de 2009 ao elenco do River Plate. Voltou a ser tratado como ídolo pelo presidente do clube, Daniel Passarella, e pela torcida. Algumas boas atuações aconteceram, mas os problemas extra-campo atormentaram o jogador e a diretoria.
Passarella, fã incondicional do futebol de Ortega, bancou por várias vezes a permanência do craque. Porém, na tarde de ontem não teve jeito. Após o Burrito chegar mais uma vez atrasado no treinamento, o técnico Juan José López não teve outra saída. Pediu a demissão do jogador. A notícia caiu como uma bomba na imprensa hermana, no entanto todos sabem que alguém precisava tomar tal atitude.
Aos 36 anos, Ariel Ortega pode estar deixando o futebol. Infelizmente, pelas portas do fundo. O brilhante jogador, que foi revelado aos 17 anos pelo River e que ganhou campeonatos importantes como a Taça Libertadores (1996), seis Campeonatos Apertura (1991, 1993, 1994, 1996 , 2002 e 2004), dois Clausura (2002 e 2008), medalha de prata na Olimpíada de Atlanta (1996), disputou as Copas do Mundo de 1994, 1998 e 2002, vai deixar saudades dos torcedores de “Los Millonarios”.
Vejam alguns lances do camisa 10 do River Plate:
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